Estado do Rio registra primeira morte por raiva desde de 2016.

Estado do Rio registra primeira morte por raiva desde de 2016.

A raiva humana, doença considerada controlada nas cidades brasileiras, voltou a ser registrada no estado do Rio, que não tinha casos desde 2006. A vítima foi um adolescente de 14 anos, que morreu em 30 de março, após ser mordido por um morcego hematófago em Japuíba, Angra dos Reis. O óbito, porém, só veio a público no dia 22 de junho, quando a Secretaria estadual de Saúde (SES) enviou um ofício de alerta às prefeituras.

No documento, o órgão pedia que elas informassem a população sobre medidas de prevenção da doença. Os principais cuidados a serem seguidos são: manter em dia a vacinação de animais domésticos; evitar qualquer contato com animais silvestres, em especial morcegos; e prestar atendimentos de profilaxia imediatos, em caso de mordida ou ferimento, meios pelos quais o vírus é transmitido.

A raiva é extremamente rara, mas não pode ser negligenciada, pois provoca encefalomielite e mata 99,9% das vítimas após a manifestação dos sintomas. A vacina e o soro, no entanto, podem bloquear o vírus.

A raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação de vírus do gênero Lyssavirus presente na saliva ou em secreções de um mamífero infectado, principalmente pela mordedura.

A melhor forma de prevenção deste zoonose ainda é a vacinação anual dos nossos pets! Em caso de suspeita ou dúvidas, procure um médico.

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